sábado, 31 de janeiro de 2009

Odisséia

Odisséia (português brasileiro) ou Odisseia (português europeu) (em grego, Οδύσσεια, Transliteração Odýsseia) é um dos principais poemas épicos dos antigos gregos. Foi composta em 24 cantos e é atribuído, tal como a Ilíada, a Homero. Teria sido escrito provavelmente no fim do século VIII a.C., em algum ponto da Jônia, região situada na costa da atual Turquia, habitada então por gregos.[1]

O poema é parte fundamental do cânone ocidental, e continua a ser lido hoje em dia, tanto no grego homérico em que foi escrito quanto em traduções para os mais diversos idiomas ao redor do mundo. A obra foi composta e transmitida oralmente, na tradição local, cantada por um aedo (talvez um rapsodo.[2] Os detalhes da antiga execução oral do poema e a sua conversão para o formato escrito têm despertado um debate contínuo entre os estudiosos. A Odisséia foi escrita num dialeto "poético" do grego antigo, que não pertence a qualquer região geográfica, e compreende 12.110 linhas de versos em hexâmetro dactílico. Entre os elementos mais notáveis do texto está a sua trama não-linear e o fato de que os acontecimentos são mostrados como sendo igualmente influenciados tanto pelas escolhas feitas por mulheres e servos quanto pelas ações dos heróis. O termo "odisséia" veio a servir, na maioria dos idiomas ocidentais, para definir qualquer tipo de viagem ou jornada épica.


O poema é, de certa maneira, uma continuação da Ilíada, e se centra principalmente no herói grego Odisseu (ou Ulisses), e em sua longa viagem de dez anos de volta à Ítaca, seu lar, após participar pelo exército grego da Guerra de Tróia[3] (guerra que é, em parte, narrada na Ilíada). Muitos dos heróis da guerra de Tróia, como Menelau, cuja esposa – a princesa Helena de Esparta – havia sido raptada (originando-se assim a guerra), já regressaram à Grécia. (Tróia ficava na costa jônica, atual Turquia). Mas Odisseu não chegou, pois após sair de Ísmaros (primeira cidade no caminho para a sua pátria), envolveu-se em uma tempestade, afastando-o do seu destino. Entretanto, os pretendentes de Penélope (esposa de Odisseu) acumulam-se e esperam que ela se decida a casar de novo. Ao esperarem, vão dilapidando a fortuna de Odisseu em banquetes. Penélope, esperançosa de que seu marido retorne, vai protelando a escolha de um dos pretendentes (por vezes ardilosamente, como na célebre fiação do bordado mortalha, na qual lhes diz que quando acabar escolherá um dos pretendentes, mas de noite desfaz o que fez de dia).

Odisseu, tentando retornar, erra pelo mar por mais dez anos . É recebido no país dos Feácios, (conhecidos por serem exímios marinheiros) a quem conta as suas aventuras. Acaba por conseguir regressar a Ítaca. Prepara tudo para massacrar os pretendentes, o que faz com a ajuda do seu filho Telêmaco.

in wikipédia


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